BACURAU E AS FRONTEIRAS DA VIDA E DA MORTE: ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA NECROPOLÍTICA, BIOPOLÍTICA E BIOPODER

Autores

  • Widjane Sheila Ferreira Gonçalves
  • Thiago Henrique Santos de Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14618090

Palavras-chave:

Necropolítica, Biopolítica, Biopoder, Bacurau, Brasil

Resumo

Este trabalho investiga como o filme Bacurau (2019) exemplifica conceitos de necropolítica, biopolítica e biopoder, destacando práticas de controle e exclusão social. A partir das teorias de Achille Mbembe, Michel Foucault e Giorgio Agamben, o estudo demonstra como o Estado define quais vidas são dignas de proteção e quais podem ser descartadas. O enredo revela o abandono estatal e o uso de políticas racistas e violentas, intensificando as desigualdades sociais enraizadas na história colonial brasileira. A análise, conduzida por meio de uma revisão bibliográfica envolveu buscas em bases de dados como Google Acadêmico, SciELO e CAPES. A pesquisa revela que o filme reflete as estratégias de dominação por meio de discursos hegemônicos e violência simbólica, criando inimigos fictícios e perpetuando o controle sobre populações marginalizadas. Conclui-se que a justiça deve promover igualdade e acesso a direitos para todos, independentemente de raça, classe social ou orientação política, como caminho para uma cidadania plena e inclusiva.

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Biografia do Autor

Widjane Sheila Ferreira Gonçalves

PhD em Educação Física, Docente da UniNassau Caruaru, Graduanda em Bacharelado em Direito – Uninassau Caruaru. E-mail: drawidjanegoncalves@gmail.com

Thiago Henrique Santos de Medeiros

Graduado em Direito, Mestre em Filosofia, Docente da UniNassau Caruaru. E-mail: authorthiagomedeiros@gmail.com

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Publicado

12/31/2024

Edição

Seção

Artigos